
Salve salve Waldick, o varão que sabe exatamente o que é sofrer por amor ao levar uma punhalada de adaga de prata nos pulmões, asfixiando e roubando nosso precioso ar de lucidez. Mais tarde, segui seu exemplo e tentei mandar uma carta "Amigo, Se essa cartinha falasse Pra dizer àquela ingrata Como está meu coração Vou ficar aqui chorando Pois um homem quando chora Tem no peito uma paixão" mas ele me desenganou. Ela já tinha se casado.Era oficial, em 1984, tinha sido corno pela quinta vez.Outros destaques:
Não toquem essa música: "Oh! Cessem... Parem a música Eu não posso ouvir Eu vim a boate não foi pra chorar Foi pra me divertir Parem a música Não me causem amargura Eu não quero recordar A quem eu amei com loucura".
Minha última serenata: "Amigo, beba comigo E seja testemunha do meu fim Amigo, leva esta aliança E entregue àquela ingrata para mim E Diga que eu mandei pedir a ela Que reze ao menos por mim".
Flores perfumadas para alguém "Eu já sei que tu vais casar com outro Meu desejo é que tu sejas bem feliz Amanhã, eu estarei lá na igreja Pra Provar-te o quanto eu te quis".
Aliança jogada: "Voltei sorrindo à terra querida Muito ansioso pra com ela me casar Só encontrei a aliança jogada E ela casando com outro no altar".
Putz, vai ser corno e perdedor assim na casa do caralho....

“Não creio mais em amor nem amizade
Vivo só para a saudade
Que o passado me deixou A vida para mim não vale nada Desde o dia em que a malvada O coração me estraçalhou”
“Porque razão chorastes tanto ao me deixar Porque razão eu chorei tanto ao te perder”

Nasci artista. Fui cantor. Ainda pequeno levaram-me para uma escola de canto. O meu nome, pouco a pouco, foi crescendo, crescendo, até chegar aos píncaros da glória. Durante a minha trajetória artística tive vários amores. Todas elas juravam-me amor eterno, mas acabavam fugindo com outros, deixando-me a saudade e a dor. Uma noite, quando eu cantava a Tosca, uma jovem da primeira fila atirou-me uma flor. Essa jovem veio a ser mais tarde a minha legítima esposa. Um dia, quando eu cantava A Força do Destino, ela fugiu com outro, deixando-me uma carta, e na carta um adeus. Não pude mais cantar. Mais tarde, lembrei-me que ela, contudo, me havia deixado um pedacinho de seu eu: a minha filha. Uma pequenina boneca de carne que eu tinha o dever de educar. Voltei novamente a cantar mas só por amor à minha filha. Eduquei-a, fez-se moça, bonita... E uma noite, quando eu cantava ainda mais uma vez A Força do Destino, Deus levou a minha filha para nunca mais voltar. Daí pra cá eu fui caindo, caindo, passando dos teatros de alta categoria para os de mais baixa. Até que acabei por levar uma vaia cantando em pleno picadeiro de um circo. Nunca mais fui nada. Nada, não! Hoje, porque bebo a fim de esquecer a minha desventura, chamam-me ébrio. Ébrio...Tornei-me um ébrio e na bebida busco esquecer Aquela ingrata que eu amava e que me abandonou Apedrejado pelas ruas vivo a sofrer Não tenho lar e nem parentes, tudo terminou Só nas tabernas é que encontro meu abrigo cada colega de infortúnio é um grande amigo Que embora tenham como eu seus sofrimentos Me aconselham e aliviam o meu tormento Já fui feliz e recebido com nobreza até Nadava em ouro e tinha alcova de cetim E a cada passo um grande amigo que depunha fé E nos parentes... confiava, sim!E hoje ao ver-me na miséria tudo vejo então O falso lar que amava e que a chorar deixei Cada parente, cada amigo, era um ladrão Me abandonaram e roubaram o que amei Falsos amigos, eu vos peço, imploro a chorar Quando eu morrer, à minha campa nenhuma inscrição Deixai que os vermes pouco a pouco venham terminar Este ébrio triste e este triste coração Quero somente que na campa em que eu repousar Os ébrios loucos como eu venham depositar Os seus segredos ao meu derradeiro abrigo E suas lágrimas de dor ao peito amigo.
Buááááááá buááááá, quero um lenço....

Postado por Una e Rafa
Um comentário:
Massa estes posts sobre brega
Postar um comentário